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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Saudações

Caros visitantes a muito tempo que não escrevo no blogger por isso estou os saudando, quero agradece as visitas e por estarem acreditando que através de informações podemos mudar o mundo.

Este mês temos um dia especial dia mundial de combate a AIDS, uma doença que se alastra e condena muitas pessoas a morte no nosso País, é por isto que temos que combate-lá.
Para isso temos alguns locais de testagem, conselhamento e acompanhamento de pessoas que vive e convivem com HIV/AIDS e pessoas que querem conhecer sobre a doença e acabar com precoceito sobre a mesmo.

RNP+ (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids.) Belém-PA
Av. Duque de Caxias,750-sala105
Bairro;Marco-cep:66093-400.
Email:rnp_pa@yahoo.com.br

SAE/CTA(Serviço de Abumlatorial especializado/Centro de Testagem e Aconselhamento-HIV/DST). Ananindeua-Pará.
Av.Claúdio Sanders,S/N
Fone:32553422.

GAPA(http://www.ufpa.br/gapa/)

"Combate ao Preconceito e ao Estigma"



Transformar o dia 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.

O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids.

O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.

O que é Aids

É uma deficiência no sistema imunológico associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV (Human Immunodeficiency Virus) - provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.

Transmissão

O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno; relações sexuais; compartilhamento de seringas; transfusão de sangue contaminado; instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados; da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento

Atualmente, a terapia com os chamados "anti-retrovirais" proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes.

Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV.

Fique sabendo

A Aids não é transmitido pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega Aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

sábado, 8 de novembro de 2008

O que é Hipertensão???


O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a vezes por minuto e empurra nosso sangue através dos vasos, que se assemelham a mangueiras de jardim, impulsionando de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo corpo ao longo de toda nossa vida.


A pressão arterial é a força exercida pelo sangue contra a parede dos vasos. Quando esta força é maior do que o normal, chamamos de hipertensão (pressão alta), que afeta todo o organismo. Pode ser ocasionada pelo aumento do volume de sangue ou de sua viscosidade (espessura), aumento da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e variação da elasticidade dos vasos.

Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sanguínea sofrem a influência pessoal e ambiental.

sábado, 18 de outubro de 2008

Combate a Sífilis


É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados. A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte.

Sinais e Sintomas

A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
Transmissão da sífilis

A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).

Prevenção

Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.

Tratamento

O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização do mais antigo dos antibióticos: a penicilina. O maior problema do tratamento é o seu diagnóstico, visto que a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento (e do parceiro com a doença) se complete. A gestante deve realizar controle de cura mensal. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.

Síflis congênita

A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis, através da placenta.

Dia 18 de outubro foi lançado a campanha de combate a Sífilis,uma DST que está se espalhando no estado e deve se combatida em nível nacional, estão sendo disposto teste em todas as unidades de saúde do estado. Procure uma das UBS mais próxima e faça o teste, proteger-se também é sinônimo de Amor.


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Exercícios para melhorar a respiração

Com as atuais mudanças climáticas, está ocorrendo um aumento no número de pessoas com problemas respiratórios, mas com simples atitudes, podemos melhorar nossa respiração, fortalecer nossa musculatura e assim, caso não consiga escapar da famosa gripe, com certeza você "saíra" dela mais rápido, evitando possíveis complicações.


Os exercícios devem ser realizados logo pela manhã, beba um "belo" copo de água, se você tiver soro fisiológico em casa, pingue duas gotas em cada narina.

Repita cada exercício no mínimo 5 vezes, vamos associar os movimentos dos braços com a inspiração e a expiração, ou seja, toda vez que você abrir os braços, você inspirará profundamente, e ao fechar os braços, você deverá expirar todo o ar.


"APROVEITE SEM MODERAÇÃO"


De pé:




Sentado:



Deitado:

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A QUIMIOTERAPIA

Cerca de 1,5 milhão de casos de câncer são diagnosticados anualmente nos EUA, e os médicos e pesquisadores do país estão engajados numa "war on cancer". Embora nenhum medicamento ou tratamento definitivo contra o câncer tenha sido encontrado (a tão sonhada Bolinha Mágica), um grande progresso tem sido obtido na compreensão das causas do câncer e no desenvolvimento de tratamentos efetivos e novas drogas.

O que é CÂNCER?
É o termo genérico para descrever uma coleção de cerca de 150 doenças diferentes, caracterizadas por uma rápida e anormal divisão celular do tecido e pela migração de células cancerígenas para partes do corpo distantes da origem. Com a rápida e desnecessária divisão celular, logo se forma um excesso de tecido, conhecido como tumor. Um tumor pode ser benigno (inofensivo) ou maligno (tem a habilidade de se espalhar pelo corpo e formar outros tumores). Alguns tipos de câncer não envolvem tumores, tais como a leucemia, mas, tal como em outros cânceres, há uma reprodução incontrolada e indesejada de células (leucócitos ou eritrócitos, no caso da leucemia).
CAUSAS DO CÂNCER:
Não são, ainda, completamente conhecidas; algumas foram identificadas. Em alguns casos a modificação do DNA parece ser a responsável pela alteração do crescimento normal da célula. O patologista americano Rous mostrou, em 1911, que um vírus era capaz de induzir câncer em galinhas. Esta descoberta lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1966. Outros vírus foram relacionados com o surgimento de câncer, tais como o vírus da Hepatite B, que causa câncer no rim.
Muitos compostos químicos, também, podem induzir a formação de tumores cancerígenos e, dentre estes, destacam-se o benzopireno (que existe no alcatrão dos cigarros) e a aflatoxina B1 (presente no mofo do amendoim).

Benzopireno

Aflatoxina B1



























Tumor Maligno - Adrenocarcinoma

A QUIMIOTERAPIA:
Os agentes químicos para o tratamento de câncer são chamados de antineoplásticos.
São baseados no fato de que as células cancerígenas crescem mais rápido de que as células normais. Algumas células, porém, também crescem rápidamente: os folículos capilares, o epitélio intestinal, células do sistema imunológico. Os antineoplásticos possuem efeitos colaterais sobre todas as células do organismo que apresentam crescimento acelerado.
Um dos primeiros antineoplásticos utilizados foi o Mecloroetamina, um agente alquilante, utilizado como arma química na primeira guerra mundial. Os cientistas observaram que os principais danos causados por esta droga nos soldados afetados foram sobre as células de rápido crescimento, tal como epitélio intestinal e tecido linfático. Esta descoberta levou os cientistas a utilizarem o Mecloroetamina no tratamento do câncer e, hoje, no mínimo 10 cânceres podem ser tratados com este antineoplástico, tal como Hodgkin's disease e o linfosarcoma.

QUIMIOTERÁPICOS:
O agente quimeoterápico ideal mataria as células cancerígenas e seria inofensivo às células sadias. Nenhum agente quimioterápico, por enquanto, atende a estes critérios, e os mais efetivos são também os mais tóxicos para os humanos e, portanto, precisam ser cuidadosamente controlados quando ministrados aos pacientes. Existem três fontes principais de agentes quimioterápicos:
  • Substâncias químicas sintéticas
  • Produtos produzidos por micro-organismos
  • Plantas
    Os quimioterápicos são agentes capazes de perturbar ou inibir a divisão (crescimento) das células.
  • MODO DE AÇÃO:

    a) agentes alquilantes: foram as primeiras drogas utilizadas no tratamento do câncer e, apesar de sua toxidade, constituem a base de qualquer tratamento quimioterápico.
    Os agentes alquilantes são extremamente reativos e ligam-se facilmente a grupos fosfatos, aminos, hidroxilas e imidazólicos, que são encontrados nos ácidos nucléicos. Estes agentes afetam tanto as células cancerígenas como as sadias - eles podem quebrar a cadeia do DNA ou formar pontes entre as cadeias do ácido nucléico, impedindo a duplicação do DNA e causando a morte da célula (citotoxidade). Estes agentes causam vômitos, diarréia e uma grande diminuição no número de glóbulos brancos e vermelhos no sangue, deixando o organismo debilitado, incapaz de combater uma infecção.



    Cisplatina:
    é o único antineoplástico que contém um metal pesado. Os cloretos ligados ao metal podem ser facilmente substituidos por grupos aminos
    Cisplatina reage com os amino ácidos guanina para formar pontes através da dupla hélice do DNA e impede a duplicação do DNA, essencial para a divisão da célula.


    b) agentes antimetabólitos: São antineoplásticos estruturalmente semelhante aos compostos naturais encontrados em nosso organismo, como amino ácidos, precursores do DNA, vitaminas, etc.. Afetam o funcionamento celular, impedindo ou dificultado sua reprodução.

    osíntese da adsina, o ácido aspártico atua comouma fonte do grupo amino C-6.

    Hadacidina é estruturalmente semelhante ao ácido aspártico, e liga-se fortemente à enzima responsável pela catálise desta reação de transeferência de amina, impedindo a formação da adenosina.



    Hadacidina: inibe a duplicação do DNA por interferir na síntese da adenosina




    c) hormônios: Cânceres de mama e de órgãos genitais são tratados com hormônios. Estes tecidos requerem hormônios, tais como androgenos, progestinas e estrogenos, para crescimento e desenvolvimento. Os antineoplásticos hormonais limitam a ação destes hormônios naturais. São extremamente específicos e somente funcionam com certos tipos de câncer.


    Estrogenos são necessários para o crescimento e desenvolvimento das células nas mamas femininas. Tamoxifen interage com o sítio receptor do estrogeno, impedindo sua absorção e, portanto, interferindo no crescimento do tumor cancerígeno.

    d) fotoquimioterapia: foi primeiramente usada pelos egípcios, há 4.000 anos atrás, para ajudar a reduzir os efeitos da leucoderma (vitiligo), onde pedaços da pele perdem a pigmentação. Extratos de plantas eram administrados oralmente e, então, o paciente era exposto à luz do sol. Isto fazia com que a pigmentação voltasse a sua pele. Os egípcios sabiam que tanto as plantas como a luz do sol eram necessárias para o tratamento: de alguma maneira, a radiação ativava os antineoplásticos.

    O ingrediente ativo das plantas utilizadas era o
    8-metóxipsoralen. Investigações modernas mostram que os psoralenos reagem com a luz UV e, então, ligam-se ao DNA
    .

    sábado, 20 de setembro de 2008

    Magrinho, mas triste


    Artigo chama atenção para os efeitos colaterais do mais novo remédio para emagrecer

    O lançamento de um novo medicamento às vezes provoca grande interesse da população, gerando intensa procura e atraindo a atenção dos meios de comunicação de massa. As pessoas, em muitos casos, desconhecem possíveis efeitos colaterais, presentes em praticamente todos os fármacos. Isso parece ocorrer com o mais novo remédio para emagrecer, o rimonabant. Conhecer a lógica por trás dos efeitos colaterais desse composto, que age sobre os mesmos receptores cerebrais em que atua a maconha, pode ajudar a evitar conseqüências mais sérias.

    Um questionamento sempre veio à tona desde que comecei a apresentar publicamente meus estudos em psicofarmacologia de canabinóides: “Como resultados em animais podem se traduzir em algo significativo para os seres humanos?” Nada mais apropriado. Além da desgastada justificativa de que modelos animais permitem compreender a estrutura e dinâmica biológica de um organismo vivo, o uso de animais de laboratório com a finalidade de desenvolver novos medicamentos me parece essencial.

    Os canabinóides são um grupo de compostos químicos mais conhecidos por sua presença na maconha – nome popular da planta Cannabis sativa. Quando alguém fuma maconha, esses compostos ligam-se a receptores moleculares localizados na superfície dos neurônios (identificados pela sigla CB1), o que reduz a transmissão de sinais entre as células cerebrais e provoca diversos efeitos físicos e psíquicos, entre eles aumento do apetite. Esse efeito estimulou a busca de substâncias que atuassem de forma contrária, visando combater a obesidade.

    O recente lançamento, no Brasil, do primeiro medicamento – o rimonabant (de nome comercial Acomplia) – capaz de bloquear os receptores CB1 levou-me a analisar os estudos clínicos que embasaram sua aprovação em mais de 20 países. O objetivo foi tentar traçar um paralelo entre os resultados que nosso grupo de pesquisa e outros, dentro e fora do Brasil, têm obtido em estudos pré-clínicos em animais de laboratório, de um lado, e os efeitos psicológicos/comportamentais relatados por pacientes que usam a substância, de outro. O composto, batizado com base no nome de um dos pesquisadores que o sintetizou (Rinaldi-Carmona), começou a ser vendido no Brasil cerca de 14 anos após a primeira descrição de seu mecanismo de ação (em 1994).

    Rimonabant e canabinóides

    A tentação é grande, mas, farmacologicamente falando, não é correto dizer que o rimonabant provoca efeitos opostos aos da maconha. Primeiro, porque a maconha é uma planta que, além do principal canabinóide psicoativo (delta-9-tetrahidrocanabinol, ou delta-9-THC), tem cerca de outros 60 compostos com ação canabinóide, sem falar de outras moléculas capazes de interferir em processos orgânicos.

    Segundo, porque fármacos como o rimonabant bloqueiam os receptores canabinóides, impedindo a ação de substâncias produzidas pelo próprio organismo para, quando necessário, interagir com esses receptores. A grande diferença entre essas substâncias orgânicas (chamadas de endocanabinóides) e a maconha está em que as primeiras agem apenas ‘quando e onde’ sua presença é exigida, enquanto os efeitos da maconha ocorrem indiscriminadamente, no cérebro e em outros órgãos e tecidos.

    Sabe-se hoje que o sistema endocanabinóide está envolvido em muitas funções do organismo, desde efeitos periféricos antiinflamatórios e de inibição da dor até efeitos cerebrais, como aumento do apetite e manutenção da homeostase cerebral (o ‘equilíbrio’ da atividade dos neurônios). Foi justamente a propriedade do rimonabant de inibir os mecanismos canabinóides de estimulação do apetite que atraiu cientistas do mundo todo interessados nesse grande filão do mercado farmacêutico.

    Além disso, o rimonabant exibe uma grande vantagem em relação aos outros medicamentos usados para emagrecer, pois parece inibir também o armazenamento de gordura na região abdominal e contribuir para a produção do ‘bom colesterol’ (HDL), com potenciais benefícios para os sistemas cardiovascular e hormonal.

    Como qualquer medicamento, porém, o rimonabant não está livre de produzir efeitos colaterais. Se os receptores em que age estão envolvidos em diversas funções fisiológicas, é de se imaginar que o bloqueio crônico dos mesmos tenha resultados indesejáveis. Pesquisadores envolvidos nos estudos clínicos do fármaco verificaram diversos sintomas, e entre eles os mais preocupantes foram aumentos na ansiedade e na depressão, muitas vezes acompanhados de irritabilidade e insônia.

    É importante lembrar que foram excluídos do estudo pacientes com histórico prévio de ansiedade ou depressão, de modo que o surgimento desses sintomas provavelmente indica um efeito farmacológico do medicamento, gerando um estado psiquiátrico ‘de doença’ ao invés de um estado ‘de saúde’. Fato bastante preocupante foi a expressão, por alguns indivíduos, de idéias suicidas, embora isso tenha ocorrido com parcela pequena dos que tomaram o rimonabant cronicamente.


    Fabrício Pamplona
    Laboratório de Psicofarmacologia (doutorando),
    Departamento de Farmacologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
    e Instituto Max Planck de Psiquiatria (Munique, Alemanha)

    Perigo nas transfusões


    Risco de transmissão do HIV pelo sangue em São Paulo é dez vezes maior que nos EUA e na Europa.


    Apesar do controle feito pelos bancos de sangue para evitar a contaminação por doenças transmissíveis, o risco de um paciente contrair o vírus da Aids em uma transfusão ainda é significativo no Brasil. O alerta vem de uma pesquisa realizada no hemocentro de São Paulo, que revela que o número de infecções por HIV devido a transfusões no estado é dez vezes maior do que em bancos de sangue europeus e norte-americanos.

    O estudo examinou o material coletado entre 1996 e 2001 pela Fundação Pró-sangue, instituição ligada à Secretaria da Saúde de São Paulo e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As doações atingem uma média mensal de 15 mil bolsas, que representam cerca de 24% do sangue consumido no estado.

    “Embora a prevalência do HIV nas transfusões tenha diminuído nos últimos anos em São Paulo, o risco de infecção ainda é de 15 casos por milhão, um número que não pode ser considerado baixo”, avalia a médica Ester Cerdeira Sabino, da Fundação Pró-sangue. Os resultados foram apresentados durante a 23ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), realizada em agosto em Águas de Lindóia (SP).

    A contaminação em transfusões ocorre porque há um período após a infecção pelo HIV em que o corpo do doador ainda não produziu uma quantidade de anticorpos suficiente para ser detectada pelos exames realizados nos bancos de sangue. “Com os dois testes de anticorpos feitos atualmente, essa janela imunológica é de 22 dias”, conta Sabino.

    Comportamento de risco
    A situação se agrava porque muitas pessoas vão aos bancos de sangue com a intenção de obter, de maneira rápida, um exame sangüíneo, como mostrou pesquisa feita com doadores da Fundação Pró-sangue. E pior: alguns desses indivíduos têm comportamento de risco e acabaram de se expor ao HIV. “Como eles querem um resultado rápido, procuram os bancos de sangue justamente no período da janela imunológica”, ressalta a médica.

    A pesquisa revelou um dado que pode confirmar essa atitude: a prevalência do HIV é maior entre os chamados doadores altruístas (aqueles que vão ao hemocentro por conta própria) do que entre doadores de reposição (que doam sangue porque têm algum parente hospitalizado que necessitou de transfusão).

    Para diminuir os riscos de infecção pelo HIV nas transfusões, a pesquisadora sugere a realização de um terceiro teste nas bolsas de sangue, que reduziria a janela imunológica em 11 dias. “Além disso, é preciso tornar mais eficiente a triagem clínica dos doadores e ensiná-los a não doar se tiverem dúvida com relação à sua exposição ao HIV”, acrescenta Sabino. Agora a equipe avalia quais seriam as campanhas mais adequadas para evitar a doação de sangue em caso de comportamento de risco.


    Thaís Fernandes (*)
    Ciência Hoje On-line
    05/09/2008

    Uma Nova Abordagem em Saúde

    Uma nova abordagem em saúde

    Podcast discute o novo campo que promove uma visão integrada de humanos e do meio ambiente

    Cuidar da saúde não se resume à atenção com a integridade do corpo, mas requer também um cuidado com o equilíbrio do meio ambiente. Uma visão integrada dessas duas dimensões deu origem à noção de ecossaúde – campo transdisciplinar que busca entender o bem-estar dos humanos e do ambiente como um processo único. Esse conceito é o tema do Estúdio CH desta semana, que recebe o biólogo Jean Remy Guimarães.

    Nosso convidado é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisa a dinâmica de poluentes como o mercúrio em ambientes aquáticos. Ele é um dos coordenadores do projeto Caruso – iniciativa de pesquisa que tentou aplicar o conceito de ecossaúde com populações ribeirinhas que vivem às margens do rio Tapajós, no Amazonas.


    Guimarães relata os surpreendentes resultados do projeto, que buscou entender como se dava a contaminação por mercúrio naquela região. Os estudos do grupo de cientistas que esteve durante vários meses investigando a questão em cooperação com a população local mostram que o garimpo pode não ser a fonte mais importante da poluição por mercúrio naquela localidade, ao contrário do que acreditavam os pesquisadores.

    Em entrevista a Mariana Ferraz, o biólogo apresenta a hipótese que a equipe formulou para explicar a fonte da contaminação. Ele discute ainda a dificuldade da introdução da noção de ecossaúde nas políticas públicas. A falta de comunicação entre diferentes áreas do conhecimento, mas também entre instituições, foi apontada por Guimarães como um entrave à aplicação desse conceito.

    Ouça nosso podcast desta semana e saiba mais sobre ecossaúde e suas aplicações na pesquisa. Para isso, basta seguir as instruções do quadro abaixo.


    A Redação
    Ciência Hoje On-line
    03/09/2008

    quarta-feira, 17 de setembro de 2008

    Câncer tem Cura (Frei Romano Zago)


    O livro apresenta uma fórmula que tem como objetivo a cura do câncer. Uma fórmula barata, ao alcance de todos, à base unicamente das dádivas da natureza. Sem contra-indicações, a receita é simples.

    Usa apenas babosa, mel e pequena medida de bebida destilada. O livro tem a intenção de devolver a saúde, a alegria redobrada de viver e a euforia de ter vencido aquilo que parecia superior às suas forças, transmitindo novamente a cura e a vida.


    Baixe Aqui


    Livro cedido pelo + BooK

    O que seu Medico nao sabe sobre Medicina Nutricional (Ray D. Strand)


    Baseando-se em pesquisas extensivas extraídas de mais de 1.300 estudos clínicos, o autor, o médico Ray D. Strand, esclarece o papel crítico que a medicina nutricional desempenha em retardar o processo de envelhecimento e em recuperar a saúde, mesmo após a devastação provocada por enfermidades como diabetes, câncer, doenças do coração, fadiga crônica, esclerose múltipla e muitas outras.


    Baixe Aqui

    Livro cedido pelo + BooK

    sexta-feira, 12 de setembro de 2008

    Maconha



    Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck.

    Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.

    Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.

    O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC.

    A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores.

    Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.

    Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.

    Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).

    No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.

    O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde.

    Principais efeitos

    Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.

    Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).

    Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.

    O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.

    Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

    Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

    terça-feira, 9 de setembro de 2008

    SAÚDE BUCAL

    O QUE É SAÚDE BUCAL?

    Saúde bucal representa uma porção indivisível da saúde geral. Ter saúde bucal não significa apenas possuir dentes perfeitos e gengivas saudáveis, mas indivíduos saudáveis com bocas saudáveis.

    A boca é um meio pelo qual nos comunicamos e expressamos nossos melhores (e piores) sentimentos. Ter saúde bucal é poder sorrir quando estamos felizes, é não trincar os dentes quando estamos nervosos, é não deixar de escová-los quando estamos tristes, ansiosos ou deprimidos.

    A saúde do indivíduo reflete o ambiente em que ele vive, o nível de informação que possui, o acesso a tratamento e a educação para prevenir e auto promover a sua saúde.

    O QUE É TER UMA BOCA SAUDÁVEL?

    Boca saudável é aquela sem doença como a cárie e a doença periodontal, sem feridas ou manchas, sem mau hálito, e que proporcione boa mastigação, deglutição e comunicação, além de ser esteticamente agradável.

    É importante reconhecer a interligação entre os diversos sistemas do corpo, desta forma dentes sem cárie e gengivas saudáveis fazem com que você tenha uma boa mastigação, a boa mastigação proporciona uma boa digestão e, portanto, uma boa absorção de nutrientes, e assim por diante.

    A estética tão cultuada também é importante. É muito legal poder sorrir sem traumas, porém não adianta ter dentes fortes com a gengiva sangrando. O importante é o equilíbrio dos componentes da cavidae bucal.

    O QUE EU POSSO FAZER PARA TER SAÚDE BUCAL?

    Ter saúde bucal é, antes de tudo, um desejo e preocupação individual, ou seja, você precisa querer ser colaborador(a) eficaz na promoção de sua saúde bucal.

    O QUE É CÁRIE DENTÁRIA?

    A cárie dentária é uma doença infecciosa e transmissível, causada por bactérias. Os microrganismos cariogênicos, em ambiente favorável, formam colônias que aderem ao dente constituindo a chamada placa bacteriana dental e acabam por promover uma desmineralização do esmalte dentário. Se este processo não for interrompido, a cárie se desenvolve, formando uma cavidade.



    QUAIS MEDIDAS DEVEM SER ADOTADAS PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE BUCAL?

    Para que doenças se estabeleçam na cavidade bucal, é necessário que haja um quebra do equilíbrio, seja por baixa de fluxo salivar, seja por consumo de alimentos (qualidade, quantidade e freqüência) ou por falta de uma higienização adequada, que influenciam de forma direta a quantidade e a qualidade da microbiota bucal.

    Algumas medidas podem ser adotadas para a manutenção do equilíbrio bucal, entre elas cita-se:

    1. A ingestão de 8 copos de 300 ml de água por dia, importante para a manutenção do fluxo salivar, que tem função de limpeza fisiológica da boca e, através de sua capacidade tampão, do equilíbrio do ph bucal;

    2. Evitar alimentar-se entre as refeições, pois geralmente estes "beliscos" não são seguidos de uma higienização adequada, além de dificultarem o reestabelecimento de um ph satisfatório na cavidade bucal, o tempo de permanência do alimento na boca e a quantidade de vezes que ele é ingerido são fundamentais para o aparecimento da cárie;

    3. A qualidade dos alimentos é muito importante, quanto mais pegajoso for o alimento, maior é o tempo de permanência dele na cavidade bucal e, portanto, maior o seu potencial cariogênico (biscoito recheado, bala caramelo, etc.). Deve-se atentar, também, para alimentos que possuam açúcar oculto, como é o caso do ketchup. Os alimentos mais fibrosos promovem um estímulo maior das glandulas salivares, atuando de forma positiva na intensidade de seu fluxo;

    4. A higienização bucal deve ser feita de forma adequada, usando a escova dental compatível com a sua boca, creme dental fluoretado não muito abrasivo, fio dental e limpador de lingua. Os enxaguatórios bucais só devem ser usados em casos específicos por conterem , em sua maioria, álcool em sua composição, o que promove uma maior descamação de células epiteliais na cavidade bucal propiciando a halitose;

    sexta-feira, 5 de setembro de 2008

    O que são doenças sexualmente transmissíveis DST?



    Depois de muito insistir a morena me deixou dar uma postadinha aqui no + Saúde mais é isto que se chama amor, não é?

    Então lá vai para quem tem duvidas sobre DSTs, embaixo tem um artigo com as principais doenças, métodos de contagio, prevenções e tratamentos.

    Espero que esteja digno do blog. “Fernando Walleson”


    O que são doenças sexualmente transmissíveis (DST)?


    Doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente chamadas de doenças venéreas, são aquelas que você adquire ao ter contato sexual (vaginal, oral ou anal) com alguém que já tenha DST. Causadas por várias bactérias e vírus, mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas doenças sexualmente transmissíveis tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida (não têm cura).

    Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a saúde física, emocional e a qualidade de vida da pessoa. Especialistas acreditam que ter uma doença sexualmente transmissível eleva as chances da pessoa ser infectada com o HIV, o vírus que causa AIDS.

    É muito comum a pessoa não apresentar sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, na maioria das vezes nos estágios iniciais da doença. Isso pode ocasionar a falta de tratamento até que a doença fique severa. A falta de tratamento precoce pode causar problemas sérios como infertilidade. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem passar para o bebê durante o parto ou gravidez.

    O que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis?

    Aqui estão algumas coisas que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis:

    *Doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres de todas as idades, etnias e classes sociais. Adolescentes e adultos jovens têm doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente do que outra faixa etária. Isso porque eles têm relações sexuais mais freqüentes e com mais parceiros.

    *A quantidade de pessoas contraindo doenças sexualmente transmissíveis está aumentando.

    *Você pode estar com um doença sexualmente transmissível, não apresentar sintomas, e assim mesmo a passar para outra pessoa. Por isso os testes são tão importantes. Converse com seu médico sobre a realização de testes para doenças sexualmente transmissíveis, especialmente se você tem mais de um parceiro sexual. Lembre-se que você não precisa apresentar sintomas para fazer os testes.

    *Doenças sexualmente transmissíveis podem causar problemas sérios de saúde para toda a vida, os quais tendem a ser mais severos em mulheres do que em homens.

    *Algumas doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a alguns tipos de câncer.

    *A mãe pode passar uma doença sexualmente transmissível para seu bebê antes, durante e logo após o parto. Algumas dessas doenças sexualmente transmissíveis pode ser facilmente curáveis, porém outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte.

    *Doenças sexualmente transmissíveis são tratadas com mais sucesso quando diagnosticadas cedo. Há testes e muitos tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. Quando você tiver uma doença sexualmente transmissível é melhor procurar tratamento imediatamente. É importante saber que mesmo que o tratamento curar a doença sexualmente transmissível você pode tê-la novamente.

    Há testes para doenças sexualmente transmissíveis?

    Sim, há vários testes para doenças sexualmente transmissíveis. E a única forma de saber com certeza se tem alguma doença sexualmente transmissível é consultar seu médico para realizar os testes.

    Como posso evitar as doenças sexualmente transmissíveis?

    Há algumas coisas que você pode fazer para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis:

    *A forma mais eficiente de prevenir qualquer doença sexualmente transmissível é a abstinência sexual. Retardar o início da vida sexual é outra forma de reduzir suas chances de ter doenças sexualmente transmissíveis. Estudos mostram que quanto mais jovem a pessoa tiver sua primeira relação sexual, mais chances terá de contrair doenças sexualmente transmissíveis. O risco de ter uma doença sexualmente transmissível eleva com o tempo à medida que a quantidade de parceiros sexuais aumenta.

    *Ter um relacionamento sexual com um parceiro que não tenha nenhuma doença sexualmente transmissível no qual há confiança mútua (significando que vocês não têm relações sexuais com outras pessoas).

    *Usar preservativo sempre que tiver relação sexual. Tenha ciência que o preservativo não oferece proteção completa contra doenças sexualmente transmissíveis, porém ele diminui suas chances de contraí-las. Saiba também que outros métodos anticoncepcionais (como diafragma, pílula anticoncepcional, etc) não o protegem contra doenças sexualmente transmissíveis. Caso você use algum desses métodos anticoncepcionais, certifique-se de utilizar preservativos para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

    *Limitar a quantidade de parceiros sexuais. Seu risco de ter uma doença sexualmente transmissível aumenta de acordo com a quantidade de parceiros sexuais que você tem.

    *Não compartilhe agulhas de injeções. Isso inclui injeções de drogas ilegais (heroína e cocaína) e medicamentos. Se você for fazer uma tatuagem ou body piercing, certifique-se de que as agulhas estejam esterilizadas.

    *Quando estiver tendo uma vida sexualmente ativa, especialmente se tiver mais de um parceiro sexual, faça exames regulares para doenças sexualmente transmissíveis com seu médico. Quanto mais cedo uma doença sexualmente transmissível for detectada, mais fácil será o tratamento.

    O que devo fazer se contrair uma doença sexualmente transmissível?

    Algumas vezes a pessoa pode ficar muito amedrontada ou envergonhada para pedir informações e ajuda. Porém, tenha em mente que a maioria das doenças sexualmente transmissíveis são fáceis de ser tratadas. O tratamento precoce da doença sexualmente transmissível é importante. Quanto mais rápido você procurar tratamento, menos chances terá de a doença sexualmente transmissível causar danos severos.

    E quanto mais cedo você avisar seu parceiro sexual que tem uma doença sexualmente transmissível, menos chance terá de espalhá-la. Para mulheres grávidas, o tratamento precoce também diminui a probabilidade de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê.

    Se você tem ou acredita ter uma doença sexualmente transmissível:

    *Procure por tratamento imediatamente. Estudos indicam que ter uma doença sexualmente transmissível aumenta o risco de ser infectado pelo HIV, o vírus que causa AIDS.

    *Siga as ordens médicas e acabe de tomar todos os remédios que lhe forem prescritos. Mesmo que os sintomas forem embora, você ainda assim precisa acabar de tomar os remédios.

    *Evite ter qualquer atividade sexual se estiver sob tratamento para uma doença sexualmente transmissível.

    *Certifique-se de contar para seu parceiro, de modo que ele também possa receber tratamento.

    *Tenha um teste de acompanhamento para certificar-se que a infecção foi curada (isso para as doenças sexualmente transmissíveis que pode ser curadas).

    *Se você estiver grávida avise isso ao seu médico. Alguns remédios não são seguros para grávidas e você pode precisar de medicamento diferente para o tratamento.

    *Se estiver amamentando, converse seu médico sobre o risco de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê através do leite.

    segunda-feira, 1 de setembro de 2008

    Histologia Básica 10ª edição (Junqueira)


    Reconhecido mundialmente e já publicado em 14 idiomas, "Histologia Básica - Texto e Atlas" chega à sua décima edição, completamente revisto, e com as ilustrações em cores. Esta edição está atualizada com as pesquisas mais recentes no campo da biologia celular e molecular, porém se mantém em formato adequado e útil aos estudantes. Destaques desta 10ª edição:


    - Mais exemplos de histologia aplicada, como o envolvimento das moléculas de fibrilina na Síndrome de Marfan e de distrofina na distrofia muscular;


    - Ênfase em caderinas e integrinas, proteínas de aderência entre células e matriz extracelular;


    - Novas abordagens sobre proteínas motoras, endocitose de colesterol, compartimento endossomal, apoptose e doenças por defeitos nas mitocôndrias e nos receptores celulares;


    - Desenhos esquemáticos e fotomicrografias em cores tornam o livro mais didático e agradável;


    - Novo lay out de página possibilita visualizar melhor as aplicações médicas;


    - Pela primeira vez, oito capítulos foram escritos por três renomados especialistas;Este livro está em português.


    Baixe Aqui

    Livro Cedido pelo + BooK

    Apostila de Metodologia Cientifica (Luciano Modes)


    De certa forma a Metodologia Científica é uma como uma miragem. Uma miragem é uma ilusão de ótica criada por circunstâncias especiais. Na verdade tratase de um engano: a realidade prega uma peça de vez em quando no observador apressado.

    Parece muito simples apreender os conceitos e regras da Metodologia Científica – a ponto da disciplina nas universidade ser até dispensável, na opinião de alguns alunos com quem tenho tomado contato. Contudo essa é uma ilusão. A sensação de que não é preciso dedicar muita atenção à Metodologia Científica, pois, quando for necessário, o conhecimento vai estar lá esperando pelo aluno em algum canto, é uma miragem.

    Quando o aluno se dá conta, seu trabalho volta com enormes correções para ser refeito. É a hora de buscar livros, ir à biblioteca...Infelizmente, em muitos casos, só se reconhece a importância da MC da pior forma.

    O objetivo dessa apostila é ajudar o estudante em sua jornada acadêmica. Não é um tratado final sobre o assunto nem uma obra exaustiva que penetrará todas as minúcias da MC. Na verdade trata-se de um projeto bem menos pretensioso: o objetivo é relacionar temas importantes e provocar o aluno (no bom sentido) a querer buscar aprofundar-se mais e mais no universo científico.

    Assim, essa apostila está dividida em quatro unidades. Na primeira parte analisaremos “A filosofia da Ciência” procurando introduzir o leitor no assunto que será tratado, seus conceitos e peculiaridades.


    Baixe Aqui

    Livro Cedido pelo + BooK

    domingo, 24 de agosto de 2008

    Doeças Sexualmente Transmissiveis(Herpes Simples Genital

    Herpes Simples Genital

    Conceito

    Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
    A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

    Sinônimos
    Herpes Genital

    Agente
    Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.
    Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

    Complicações/Consequências
    Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

    Transmissão
    Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

    Período de Incubação
    1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

    Tratamento
    Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

    Prevenção
    Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).


    sábado, 23 de agosto de 2008

    Cateterismo Vesical Femenino

    sexta-feira, 22 de agosto de 2008

    FARMACOTERAPIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

    TERAPIA NUTRICIONAL

    1. TERAPIA NUTRICIONAL.

    Terapia nutricional é o tratamento baseado em uma dieta nutritiva que tem como objetivos: prevenir e tratar a desnutrição; manter as funções fisiológicas e a hidratação em níveis considerados normais; e manter a saúde para cirurgia ou farmacoterapia pesada.

    Desnutrição é a redução da massa muscular devido a dieta escassa em nutrientes. Como exemplos, temos o marasmo ou caquexia, que é a desnutrição geral que provoca anorexia, diarréia e atrofia muscular.

    Nutrientes compreende: carboidratos (essencial para estrutura do organismo), lipídeos (síntese hormonal), proteínas (manutenção da membrana celular e produção de anticorpos e enzimas), vitaminas (síntese de coenzimas) e minerais.

    Os minerais, particularmente, possuem duas classificações importantes: minerais essenciais, aqueles necessários para a estrutura do organismo (Ca, K, Mg, Na, Fe e P); oligominerais, aqueles que atuam em pequenas quantidades no organismo (Co, Cr, Cu, F, I, Mn, Se, Zn).

    O metabolismo no organismo ocorre na forma de dois processos distintos:

    - Anabolismo: compreende reações bioquímicas de assimilação, muito ativado em organismos jovens, responsável pela síntese de células e tecidos, se resume na atividade de hormônios estimulantes, neurotransmissores e ATP.

    - Catabolismo: compreende reações bioquímicas de desassimilação, muito ativado em organismos maduros, responsável pelo desdobramento de moléculas complexas, se resume no desenvolvimento de doenças.

    2. VITAMINAS.

    Vitamina:

    Vitamina A ou Retinol.

    Importância:

    Influência sobre a visão e a pele.

    Deficiência:

    Cegueira noturna, xeroftalmia.

    Excesso:

    Xerostomia, noctúria, pele seca e quebradiça.

    Interações:

    Tem sua absorção reduzida quando com colestiramina ou neomicina; tem sua absorção aumentada quando com alfatocoferol; tem sua concentração sérica aumentada quando com anticoncepcionais orais com estrogênios e progestagênios.

    Vitamina:

    Vitamina D ou Colecalciferol ou Ergocalciferol.

    Importância:

    Participa do metabolismo do cálcio.

    Deficiência:

    Osteomalácia, osteíte, raquitismo.

    Excesso:

    Calcificação de vasos e de néfrons irreversível, dor óssea, retardo mental.

    Interações:

    Provoca hipercalcemia e consequente arritmia quando com diuréticos tiazídicos ou cardiotônicos; tem seu efeito reduzido quando com sedativos barbitúricos ou fenitoína (anticonvulsivo), devido a indução enzimática.

    Vitamina:

    Vitamina E ou Alfatocoferol.

    Importância:

    Possui poder oxidante, remove radicais livres.

    Deficiência:

    Oftalmoplegia, astenia, hemólise de hemácias.

    Excesso:

    Ambliopia.

    Interações:

    Provoca hipoprotombinemia quando com dicumarol (anticoagulante); tem sua oxidação aumentada quando com ferro, provocando hemorragia grave.

    Vitamina:

    Vitamina K ou Fitomenadiona ou Menadiol.

    Importância:

    Relacionada com fatores de coagulação.

    Deficiência:

    Hipoprotrombinemia, epistaxe.

    Excesso:

    Anemia hemolítica, icterícia, hipotensão, hepatomegalia.

    Interações:

    Reduz o efeito anticoagulante do dicumarol por antagonismo bioquímico; provoca anemia hemolítica quando com sulfas; tem sua síntese reduzida quando com tetraciclinas e cloranfenicol (antibacteriano), pois estes eliminam a flora intestinal que a sintetiza.

    Vitamina:

    Vitamina B1 ou Tiamina.

    Importância:

    Influência sobre sistema nervoso central e periférico.

    Deficiência:

    Encefalopatia de Wernicke, beribéri.

    Excesso:

    Fraqueza, dispnéia.

    Vitamina:

    Vitamina B2 ou Riboflavina.

    Importância:

    Influência sobre a circulação sanguínea.

    Deficiência:

    Hemiopia, queilose, dermatite, tremor.

    Excesso:

    Parestesia, rubor, sonolência.

    Interações:

    Tem sua absorção reduzida quando com álcool, probenecida ou antipsicóticos como nortriptilina e clorpromazina, que irritam o intestino.

    Vitamina:

    Vitamina B6 ou Piridoxina.

    Importância:

    Influência sobre a circulação e o sistema nervoso.

    Deficiência:

    Neurite, distúrbios psíquicos, aumento de infecções.

    Excesso:

    Parestesia.

    Interações:

    Ativa a enzima descarboxilase que reduz o estoque de dopamina central e diminui a eficácia da levodopa (antiparkinsoniano); tem sua excreção aumentada quando com isoniazida (tuberculose) ou corticosteróides, resultando em neurite.

    Vitamina:

    Vitamina B12 ou Cianocobalamina ou Hidroxocobalamina.

    Importância:

    Relacionada com a construção e manutenção do sistema nervoso central.

    Deficiência:

    Anemia perniciosa, depressão mental, demência.

    Excesso:

    Insuficiência cardíaca congestiva, distúrbios tromboembólicos.

    Interações:

    Provoca redução na absorção de folato e no efeito da fenitoína e carbamazepina (anticonvulsivos), além de sulfonamidas; provoca redução da utilização de folato quando com metotrexate (antineoplásico) ou trimetoprima (antibacteriano);

    Vitamina:

    Vitamina C ou Ácido Ascórbico.

    Importância:

    Responsável pela manutenção dos vasos.

    Deficiência:

    Fragilidade muscular, hemorragia, astenia, escorbuto.

    Excesso:

    Cristalúria, nefrolitíase, diarréia.

    Interações:

    Provoca redução da absorção do dicumarol (anticoagulante); tem sua excreção renal reduzida quando com medicamentos ácidos (aminoglicosídeos, penicilinas, indometacina) e aumentada quando com medicamentos básicos (cloroquina, meperidina, teofilina).

    Vitamina:

    Niacina ou Ácido Nicotínico ou Nicotinamida.

    Importância:

    Responsável pela redução do colesterol, glicerol e derivados.

    Deficiência:

    Pelagra, insônia, úlcera péptica.

    Excesso:

    Hiperglicemia, artralgia, mialgia, parestesia, rubor, distúrbios cardíacos e hepáticos.

    Interações:

    Aumenta o risco de insuficiência renal e rabdomiólise quando com lovastina ou pravastina (anti-hiperlipidêmicos) pois possui também efeito hipolipidêmico.

    Vitamina:

    Ácido Pantotênico.

    Importância:

    Participa da digestão de carboidratos, lipídeos e proteínas.

    Deficiência:

    Neuralgia, cãibra, hipofunção adrenal.

    Vitamina:

    Biotina.

    Importância:

    É co-fator em diversos processos enzimáticos.

    Deficiência:

    Hipercolesterolemia, dermatite, distúrbios cardíacos.

    3. MINERAIS.

    Mineral:

    Cálcio.

    Importância:

    Integridade dos ossos e contração muscular, especialmente cardíaca.

    Deficiência:

    Hipocalcemia (cãibra, parestesia, arritmia cardíaca).

    Excesso:

    Hipercalcemia (astenia, bloqueio AV, nefrolitíase).

    Interações:

    Forma complexo com fenitoína e reduz absorção de ambos; reduz absorção de tetraciclinas e etidronato (anti-hipercalcêmico); provoca arritmia cardíaca quando com cardiotônicos.

    Mineral:

    Magnésio.

    Importância:

    Relação com pulmão, vasos e coração.

    Deficiência:

    Hipomagnesemia (taquicardia, disritmia ventricular, convulsão).

    Excesso:

    Hipermagnesemia (hipotensão, disritmia cardíaca, apnéia).

    Interações:

    Tem sua excreção renal aumentada quando com álcool ou glicose; reduz a absorção de tetraciclinas, cardiotônicos e etidronato (anti-hipercalcêmico).

    Mineral:

    Sódio.

    Importância:

    Integridade dos rins e mecanismos da membrana celular.

    Deficiência:

    Hiponatremia (hipotensão, atrofia muscular).

    Excesso:

    Hipernatremia (edema, hipertensão, sede, diurese).

    Mineral:

    Potássio.

    Importância:

    Relação com mecanismos enzimáticos e iônicos, e integridade da membrana celular.

    Deficiência:

    Hipocalemia (taquicardia, fibrilação ventricular, parada cardíaca).

    Excesso:

    Hipercalemia (taquicardia, fibrilação ventricular, bradicardia, parada cardíaca).

    Interações:

    Provoca parada cardíaca na insuficiência renal quando com captopril, antiinflamatórios, cardiotônicos, triantereno e heparina; provoca lesão gástrica quando com anticolinérgicos; aumenta excreção fecal de potássio quando com laxantes.

    Mineral:

    Fósforo.

    Importância:

    Transmissão de impulsos nervosos.

    Deficiência:

    Hipofosfatemia (dispnéia, anemia hemolítica).

    Excesso:

    Hiperfosfatemia (cãibra, diarréia, reabsorção óssea).

    Interações:

    Provoca parada cardíaca na insuficiência renal quando com captopril, antiinflamatórios, cardiotônicos, triantereno e heparina; provoca edema por retenção de água e sódio quando com corticosteróides; tem sua absorção reduzida quando com antiácidos.

    Mineral:

    Ferro.

    Importância:

    Transporte de elétrons e oxigênio.

    Deficiência:

    Anemia hipocrômica, dispnéia, redução da imunidade.

    Excesso:

    Insuficiência cardíaca, hipotensão, aumento do tempo de coagulação.

    Interações:

    Reduz a absorção de etidronato, tetraciclinas e fluorquinolônicos; tem sua absorção reduzida quando com antiácidos.

    Íon:

    Bicarbonato.

    Importância:

    Integridade sanguínea.

    Deficiência:

    Acidose metabólica (fraqueza, letargia, taquipnéia)

    Excesso:

    Alcalose metabólica (hiperreflexia, depressão respiratória, convulsão).

    Interações:

    Reduz a absorção de cetoconazol e tetraciclinas; reduz a eficácia de metenamina; reduz a excreção renal de mecamilamina (anti-hipertensivo).

    Glossário de Termos Médicos:

    - Ambliopia: diminuição da acuidade visual uni ou bilateral, que promove visão turva, decorrente de estrabismo ou erro de refração visual.

    - Anemia hemolítica: excesso de hemólise das hemácias, que provoca hipoxemia tecidual (redução da oxigenação nos tecidos).

    - Anemia hipocrômica: anemia onde as hemácias perdem a coloração, e consequentemente sua função, também provocando hipoxemia tecidual.

    - Anemia perniciosa: carência de Vitamina B12, que provoca glossite (língua vermelha e ardente), parestesia e falta de sensibilidade, e deterioração mental irreversível.

    - Apnéia: parada respiratória breve.

    - Astenia: fraqueza muscular comum em anemias, endocardites (afecções do endocárdio) e vasculites (afecções dos vasos).

    - Beribéri: carência de Vitamina B1, que provoca neurites (afecções dos nervos), hiporreflexia (falta de reflexo), hipoestesia (falta de tato), atrofia muscular e fadiga.

    - Cegueira noturna: carência de Vitamina A, que provoca dificuldade de visão noturna, podendo se desenvolver à perda de visão total.

    - Cristalúria: formação de cristais de sais eliminados na urina, que provocam dores durante a micção.

    - Dermatite: afecção da pele provocada por contato, fricção, não higienização ou até mesmo fungos.

    - Dispnéia: respiração superficial, compreendida como dificuldade ou encurtamento da respiração.

    - Encefalopatia de Wernicke: carência de Vitamina B1, que provoca nistagmo (alteração dos movimentos circulares do globo ocular), ataxia (incoordenação motora), e psicose.

    - Epistaxe: hemorragia nasal ou perda sanguínea através do nariz pela boca.

    - Escorbuto: carência de Vitamina C, que provoca hemorragia gengival, artralgia (dores nas articulações), mialgia (dores musculares), e distúrbios psíquicos.

    - Hemiopia: diminuição da acuidade visual em apenas uma visão, que leva a perda parcial da visão.

    - Hepatomegalia: aumento do tamanho e da massa do fígado decorrente de excesso de metabolismo no órgão consequente de excesso de substâncias químicas.

    - Hiperreflexia: excesso de reflexos.

    - Icterícia: excesso de bilirrubina no sangue, muitas vezes relacionado à anemia, que provoca intensificação do amarelo da pele e do branco dos olhos.

    - Insuficiência cardíaca congestiva: incapacidade cardíaca de efetuação das funções regulares do coração devido a enfermidades cardíacas e de circulação, podendo levar a parada cardíaca e infarto.

    - Letargia: ausência de força muscular, que transforma os músculos em massas moles sem movimento.

    - Nefrolitíase: considerada cálculo renal, que é a formação de pedras ou cálculos nos rins pela deposição de sais, normalmente cálcio ou sódio.

    - Neuralgia: anomalia neurovascular que provoca dores intensas nos nervos e nas terminações nervosas ósseas.

    - Neurite: afecção dos nervos, que provoca dores nas terminações nervosas periféricas.

    - Noctúria: perda do controle dos esfíncteres, que provoca incontinência urinária.

    - Oftalmoplegia: paralisação dos movimentos do globo ocular, que provoca desfocalização da visão.

    - Osteíte: afecção dos ossos caracterizada por fraqueza e deformação óssea.

    - Osteomalácia: mobilização do cálcio dos ossos que provoca moleza óssea.

    - Parestesia: sensações de adormecimento, formigamento e queimação causadas por dificuldade de circulação sanguínea.

    - Pelagra: carência de Niacina, que provoca anorexia (perturbação alimentar com perda de peso), confusão, depressão mental, dermatite, diarréia e demência.

    - Queilose: dor e inflamação nos cantos da boca causada exclusivamente por carência alimentar.

    - Raquitismo: distúrbio da mineralização da matriz óssea ou osteóide em ossos ainda em crescimento, causado pela deficiência de cálcio e fósforo.

    - Taquipnéia: aceleração do ritmo respiratório.

    - Tromboembolia: engrossamento do sangue que gera risco de formação de coágulos que podem obstruir vasos e os pulmões.

    - Úlcera péptica: lesão na mucosa do esôfago, estômago ou porção inicial do intestino delgado (duodeno).

    - Xeroftalmia: falta de lubrificação ocular e retração das conjuntivas oculares, provocando opacidade da córnea e perda parcial ou completa da visão.

    - Xerostomia: secura da boca que se caracteriza pela manifestação clínica da disfunção das glândulas salivares.

    Dra Silvia Dieckmann


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