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sábado, 18 de outubro de 2008

Combate a Sífilis


É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados. A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte.

Sinais e Sintomas

A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
Transmissão da sífilis

A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).

Prevenção

Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.

Tratamento

O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização do mais antigo dos antibióticos: a penicilina. O maior problema do tratamento é o seu diagnóstico, visto que a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento (e do parceiro com a doença) se complete. A gestante deve realizar controle de cura mensal. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.

Síflis congênita

A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis, através da placenta.

Dia 18 de outubro foi lançado a campanha de combate a Sífilis,uma DST que está se espalhando no estado e deve se combatida em nível nacional, estão sendo disposto teste em todas as unidades de saúde do estado. Procure uma das UBS mais próxima e faça o teste, proteger-se também é sinônimo de Amor.


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Exercícios para melhorar a respiração

Com as atuais mudanças climáticas, está ocorrendo um aumento no número de pessoas com problemas respiratórios, mas com simples atitudes, podemos melhorar nossa respiração, fortalecer nossa musculatura e assim, caso não consiga escapar da famosa gripe, com certeza você "saíra" dela mais rápido, evitando possíveis complicações.


Os exercícios devem ser realizados logo pela manhã, beba um "belo" copo de água, se você tiver soro fisiológico em casa, pingue duas gotas em cada narina.

Repita cada exercício no mínimo 5 vezes, vamos associar os movimentos dos braços com a inspiração e a expiração, ou seja, toda vez que você abrir os braços, você inspirará profundamente, e ao fechar os braços, você deverá expirar todo o ar.


"APROVEITE SEM MODERAÇÃO"


De pé:




Sentado:



Deitado:

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A QUIMIOTERAPIA

Cerca de 1,5 milhão de casos de câncer são diagnosticados anualmente nos EUA, e os médicos e pesquisadores do país estão engajados numa "war on cancer". Embora nenhum medicamento ou tratamento definitivo contra o câncer tenha sido encontrado (a tão sonhada Bolinha Mágica), um grande progresso tem sido obtido na compreensão das causas do câncer e no desenvolvimento de tratamentos efetivos e novas drogas.

O que é CÂNCER?
É o termo genérico para descrever uma coleção de cerca de 150 doenças diferentes, caracterizadas por uma rápida e anormal divisão celular do tecido e pela migração de células cancerígenas para partes do corpo distantes da origem. Com a rápida e desnecessária divisão celular, logo se forma um excesso de tecido, conhecido como tumor. Um tumor pode ser benigno (inofensivo) ou maligno (tem a habilidade de se espalhar pelo corpo e formar outros tumores). Alguns tipos de câncer não envolvem tumores, tais como a leucemia, mas, tal como em outros cânceres, há uma reprodução incontrolada e indesejada de células (leucócitos ou eritrócitos, no caso da leucemia).
CAUSAS DO CÂNCER:
Não são, ainda, completamente conhecidas; algumas foram identificadas. Em alguns casos a modificação do DNA parece ser a responsável pela alteração do crescimento normal da célula. O patologista americano Rous mostrou, em 1911, que um vírus era capaz de induzir câncer em galinhas. Esta descoberta lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1966. Outros vírus foram relacionados com o surgimento de câncer, tais como o vírus da Hepatite B, que causa câncer no rim.
Muitos compostos químicos, também, podem induzir a formação de tumores cancerígenos e, dentre estes, destacam-se o benzopireno (que existe no alcatrão dos cigarros) e a aflatoxina B1 (presente no mofo do amendoim).

Benzopireno

Aflatoxina B1



























Tumor Maligno - Adrenocarcinoma

A QUIMIOTERAPIA:
Os agentes químicos para o tratamento de câncer são chamados de antineoplásticos.
São baseados no fato de que as células cancerígenas crescem mais rápido de que as células normais. Algumas células, porém, também crescem rápidamente: os folículos capilares, o epitélio intestinal, células do sistema imunológico. Os antineoplásticos possuem efeitos colaterais sobre todas as células do organismo que apresentam crescimento acelerado.
Um dos primeiros antineoplásticos utilizados foi o Mecloroetamina, um agente alquilante, utilizado como arma química na primeira guerra mundial. Os cientistas observaram que os principais danos causados por esta droga nos soldados afetados foram sobre as células de rápido crescimento, tal como epitélio intestinal e tecido linfático. Esta descoberta levou os cientistas a utilizarem o Mecloroetamina no tratamento do câncer e, hoje, no mínimo 10 cânceres podem ser tratados com este antineoplástico, tal como Hodgkin's disease e o linfosarcoma.

QUIMIOTERÁPICOS:
O agente quimeoterápico ideal mataria as células cancerígenas e seria inofensivo às células sadias. Nenhum agente quimioterápico, por enquanto, atende a estes critérios, e os mais efetivos são também os mais tóxicos para os humanos e, portanto, precisam ser cuidadosamente controlados quando ministrados aos pacientes. Existem três fontes principais de agentes quimioterápicos:
  • Substâncias químicas sintéticas
  • Produtos produzidos por micro-organismos
  • Plantas
    Os quimioterápicos são agentes capazes de perturbar ou inibir a divisão (crescimento) das células.
  • MODO DE AÇÃO:

    a) agentes alquilantes: foram as primeiras drogas utilizadas no tratamento do câncer e, apesar de sua toxidade, constituem a base de qualquer tratamento quimioterápico.
    Os agentes alquilantes são extremamente reativos e ligam-se facilmente a grupos fosfatos, aminos, hidroxilas e imidazólicos, que são encontrados nos ácidos nucléicos. Estes agentes afetam tanto as células cancerígenas como as sadias - eles podem quebrar a cadeia do DNA ou formar pontes entre as cadeias do ácido nucléico, impedindo a duplicação do DNA e causando a morte da célula (citotoxidade). Estes agentes causam vômitos, diarréia e uma grande diminuição no número de glóbulos brancos e vermelhos no sangue, deixando o organismo debilitado, incapaz de combater uma infecção.



    Cisplatina:
    é o único antineoplástico que contém um metal pesado. Os cloretos ligados ao metal podem ser facilmente substituidos por grupos aminos
    Cisplatina reage com os amino ácidos guanina para formar pontes através da dupla hélice do DNA e impede a duplicação do DNA, essencial para a divisão da célula.


    b) agentes antimetabólitos: São antineoplásticos estruturalmente semelhante aos compostos naturais encontrados em nosso organismo, como amino ácidos, precursores do DNA, vitaminas, etc.. Afetam o funcionamento celular, impedindo ou dificultado sua reprodução.

    osíntese da adsina, o ácido aspártico atua comouma fonte do grupo amino C-6.

    Hadacidina é estruturalmente semelhante ao ácido aspártico, e liga-se fortemente à enzima responsável pela catálise desta reação de transeferência de amina, impedindo a formação da adenosina.



    Hadacidina: inibe a duplicação do DNA por interferir na síntese da adenosina




    c) hormônios: Cânceres de mama e de órgãos genitais são tratados com hormônios. Estes tecidos requerem hormônios, tais como androgenos, progestinas e estrogenos, para crescimento e desenvolvimento. Os antineoplásticos hormonais limitam a ação destes hormônios naturais. São extremamente específicos e somente funcionam com certos tipos de câncer.


    Estrogenos são necessários para o crescimento e desenvolvimento das células nas mamas femininas. Tamoxifen interage com o sítio receptor do estrogeno, impedindo sua absorção e, portanto, interferindo no crescimento do tumor cancerígeno.

    d) fotoquimioterapia: foi primeiramente usada pelos egípcios, há 4.000 anos atrás, para ajudar a reduzir os efeitos da leucoderma (vitiligo), onde pedaços da pele perdem a pigmentação. Extratos de plantas eram administrados oralmente e, então, o paciente era exposto à luz do sol. Isto fazia com que a pigmentação voltasse a sua pele. Os egípcios sabiam que tanto as plantas como a luz do sol eram necessárias para o tratamento: de alguma maneira, a radiação ativava os antineoplásticos.

    O ingrediente ativo das plantas utilizadas era o
    8-metóxipsoralen. Investigações modernas mostram que os psoralenos reagem com a luz UV e, então, ligam-se ao DNA
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