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sábado, 20 de setembro de 2008

Magrinho, mas triste


Artigo chama atenção para os efeitos colaterais do mais novo remédio para emagrecer

O lançamento de um novo medicamento às vezes provoca grande interesse da população, gerando intensa procura e atraindo a atenção dos meios de comunicação de massa. As pessoas, em muitos casos, desconhecem possíveis efeitos colaterais, presentes em praticamente todos os fármacos. Isso parece ocorrer com o mais novo remédio para emagrecer, o rimonabant. Conhecer a lógica por trás dos efeitos colaterais desse composto, que age sobre os mesmos receptores cerebrais em que atua a maconha, pode ajudar a evitar conseqüências mais sérias.

Um questionamento sempre veio à tona desde que comecei a apresentar publicamente meus estudos em psicofarmacologia de canabinóides: “Como resultados em animais podem se traduzir em algo significativo para os seres humanos?” Nada mais apropriado. Além da desgastada justificativa de que modelos animais permitem compreender a estrutura e dinâmica biológica de um organismo vivo, o uso de animais de laboratório com a finalidade de desenvolver novos medicamentos me parece essencial.

Os canabinóides são um grupo de compostos químicos mais conhecidos por sua presença na maconha – nome popular da planta Cannabis sativa. Quando alguém fuma maconha, esses compostos ligam-se a receptores moleculares localizados na superfície dos neurônios (identificados pela sigla CB1), o que reduz a transmissão de sinais entre as células cerebrais e provoca diversos efeitos físicos e psíquicos, entre eles aumento do apetite. Esse efeito estimulou a busca de substâncias que atuassem de forma contrária, visando combater a obesidade.

O recente lançamento, no Brasil, do primeiro medicamento – o rimonabant (de nome comercial Acomplia) – capaz de bloquear os receptores CB1 levou-me a analisar os estudos clínicos que embasaram sua aprovação em mais de 20 países. O objetivo foi tentar traçar um paralelo entre os resultados que nosso grupo de pesquisa e outros, dentro e fora do Brasil, têm obtido em estudos pré-clínicos em animais de laboratório, de um lado, e os efeitos psicológicos/comportamentais relatados por pacientes que usam a substância, de outro. O composto, batizado com base no nome de um dos pesquisadores que o sintetizou (Rinaldi-Carmona), começou a ser vendido no Brasil cerca de 14 anos após a primeira descrição de seu mecanismo de ação (em 1994).

Rimonabant e canabinóides

A tentação é grande, mas, farmacologicamente falando, não é correto dizer que o rimonabant provoca efeitos opostos aos da maconha. Primeiro, porque a maconha é uma planta que, além do principal canabinóide psicoativo (delta-9-tetrahidrocanabinol, ou delta-9-THC), tem cerca de outros 60 compostos com ação canabinóide, sem falar de outras moléculas capazes de interferir em processos orgânicos.

Segundo, porque fármacos como o rimonabant bloqueiam os receptores canabinóides, impedindo a ação de substâncias produzidas pelo próprio organismo para, quando necessário, interagir com esses receptores. A grande diferença entre essas substâncias orgânicas (chamadas de endocanabinóides) e a maconha está em que as primeiras agem apenas ‘quando e onde’ sua presença é exigida, enquanto os efeitos da maconha ocorrem indiscriminadamente, no cérebro e em outros órgãos e tecidos.

Sabe-se hoje que o sistema endocanabinóide está envolvido em muitas funções do organismo, desde efeitos periféricos antiinflamatórios e de inibição da dor até efeitos cerebrais, como aumento do apetite e manutenção da homeostase cerebral (o ‘equilíbrio’ da atividade dos neurônios). Foi justamente a propriedade do rimonabant de inibir os mecanismos canabinóides de estimulação do apetite que atraiu cientistas do mundo todo interessados nesse grande filão do mercado farmacêutico.

Além disso, o rimonabant exibe uma grande vantagem em relação aos outros medicamentos usados para emagrecer, pois parece inibir também o armazenamento de gordura na região abdominal e contribuir para a produção do ‘bom colesterol’ (HDL), com potenciais benefícios para os sistemas cardiovascular e hormonal.

Como qualquer medicamento, porém, o rimonabant não está livre de produzir efeitos colaterais. Se os receptores em que age estão envolvidos em diversas funções fisiológicas, é de se imaginar que o bloqueio crônico dos mesmos tenha resultados indesejáveis. Pesquisadores envolvidos nos estudos clínicos do fármaco verificaram diversos sintomas, e entre eles os mais preocupantes foram aumentos na ansiedade e na depressão, muitas vezes acompanhados de irritabilidade e insônia.

É importante lembrar que foram excluídos do estudo pacientes com histórico prévio de ansiedade ou depressão, de modo que o surgimento desses sintomas provavelmente indica um efeito farmacológico do medicamento, gerando um estado psiquiátrico ‘de doença’ ao invés de um estado ‘de saúde’. Fato bastante preocupante foi a expressão, por alguns indivíduos, de idéias suicidas, embora isso tenha ocorrido com parcela pequena dos que tomaram o rimonabant cronicamente.


Fabrício Pamplona
Laboratório de Psicofarmacologia (doutorando),
Departamento de Farmacologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
e Instituto Max Planck de Psiquiatria (Munique, Alemanha)

Perigo nas transfusões


Risco de transmissão do HIV pelo sangue em São Paulo é dez vezes maior que nos EUA e na Europa.


Apesar do controle feito pelos bancos de sangue para evitar a contaminação por doenças transmissíveis, o risco de um paciente contrair o vírus da Aids em uma transfusão ainda é significativo no Brasil. O alerta vem de uma pesquisa realizada no hemocentro de São Paulo, que revela que o número de infecções por HIV devido a transfusões no estado é dez vezes maior do que em bancos de sangue europeus e norte-americanos.

O estudo examinou o material coletado entre 1996 e 2001 pela Fundação Pró-sangue, instituição ligada à Secretaria da Saúde de São Paulo e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As doações atingem uma média mensal de 15 mil bolsas, que representam cerca de 24% do sangue consumido no estado.

“Embora a prevalência do HIV nas transfusões tenha diminuído nos últimos anos em São Paulo, o risco de infecção ainda é de 15 casos por milhão, um número que não pode ser considerado baixo”, avalia a médica Ester Cerdeira Sabino, da Fundação Pró-sangue. Os resultados foram apresentados durante a 23ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), realizada em agosto em Águas de Lindóia (SP).

A contaminação em transfusões ocorre porque há um período após a infecção pelo HIV em que o corpo do doador ainda não produziu uma quantidade de anticorpos suficiente para ser detectada pelos exames realizados nos bancos de sangue. “Com os dois testes de anticorpos feitos atualmente, essa janela imunológica é de 22 dias”, conta Sabino.

Comportamento de risco
A situação se agrava porque muitas pessoas vão aos bancos de sangue com a intenção de obter, de maneira rápida, um exame sangüíneo, como mostrou pesquisa feita com doadores da Fundação Pró-sangue. E pior: alguns desses indivíduos têm comportamento de risco e acabaram de se expor ao HIV. “Como eles querem um resultado rápido, procuram os bancos de sangue justamente no período da janela imunológica”, ressalta a médica.

A pesquisa revelou um dado que pode confirmar essa atitude: a prevalência do HIV é maior entre os chamados doadores altruístas (aqueles que vão ao hemocentro por conta própria) do que entre doadores de reposição (que doam sangue porque têm algum parente hospitalizado que necessitou de transfusão).

Para diminuir os riscos de infecção pelo HIV nas transfusões, a pesquisadora sugere a realização de um terceiro teste nas bolsas de sangue, que reduziria a janela imunológica em 11 dias. “Além disso, é preciso tornar mais eficiente a triagem clínica dos doadores e ensiná-los a não doar se tiverem dúvida com relação à sua exposição ao HIV”, acrescenta Sabino. Agora a equipe avalia quais seriam as campanhas mais adequadas para evitar a doação de sangue em caso de comportamento de risco.


Thaís Fernandes (*)
Ciência Hoje On-line
05/09/2008

Uma Nova Abordagem em Saúde

Uma nova abordagem em saúde

Podcast discute o novo campo que promove uma visão integrada de humanos e do meio ambiente

Cuidar da saúde não se resume à atenção com a integridade do corpo, mas requer também um cuidado com o equilíbrio do meio ambiente. Uma visão integrada dessas duas dimensões deu origem à noção de ecossaúde – campo transdisciplinar que busca entender o bem-estar dos humanos e do ambiente como um processo único. Esse conceito é o tema do Estúdio CH desta semana, que recebe o biólogo Jean Remy Guimarães.

Nosso convidado é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisa a dinâmica de poluentes como o mercúrio em ambientes aquáticos. Ele é um dos coordenadores do projeto Caruso – iniciativa de pesquisa que tentou aplicar o conceito de ecossaúde com populações ribeirinhas que vivem às margens do rio Tapajós, no Amazonas.


Guimarães relata os surpreendentes resultados do projeto, que buscou entender como se dava a contaminação por mercúrio naquela região. Os estudos do grupo de cientistas que esteve durante vários meses investigando a questão em cooperação com a população local mostram que o garimpo pode não ser a fonte mais importante da poluição por mercúrio naquela localidade, ao contrário do que acreditavam os pesquisadores.

Em entrevista a Mariana Ferraz, o biólogo apresenta a hipótese que a equipe formulou para explicar a fonte da contaminação. Ele discute ainda a dificuldade da introdução da noção de ecossaúde nas políticas públicas. A falta de comunicação entre diferentes áreas do conhecimento, mas também entre instituições, foi apontada por Guimarães como um entrave à aplicação desse conceito.

Ouça nosso podcast desta semana e saiba mais sobre ecossaúde e suas aplicações na pesquisa. Para isso, basta seguir as instruções do quadro abaixo.


A Redação
Ciência Hoje On-line
03/09/2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Câncer tem Cura (Frei Romano Zago)


O livro apresenta uma fórmula que tem como objetivo a cura do câncer. Uma fórmula barata, ao alcance de todos, à base unicamente das dádivas da natureza. Sem contra-indicações, a receita é simples.

Usa apenas babosa, mel e pequena medida de bebida destilada. O livro tem a intenção de devolver a saúde, a alegria redobrada de viver e a euforia de ter vencido aquilo que parecia superior às suas forças, transmitindo novamente a cura e a vida.


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Livro cedido pelo + BooK

O que seu Medico nao sabe sobre Medicina Nutricional (Ray D. Strand)


Baseando-se em pesquisas extensivas extraídas de mais de 1.300 estudos clínicos, o autor, o médico Ray D. Strand, esclarece o papel crítico que a medicina nutricional desempenha em retardar o processo de envelhecimento e em recuperar a saúde, mesmo após a devastação provocada por enfermidades como diabetes, câncer, doenças do coração, fadiga crônica, esclerose múltipla e muitas outras.


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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Maconha



Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck.

Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.

Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.

O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC.

A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores.

Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.

Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.

Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).

No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.

O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde.

Principais efeitos

Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.

Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).

Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.

O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.

Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.

Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SAÚDE BUCAL

O QUE É SAÚDE BUCAL?

Saúde bucal representa uma porção indivisível da saúde geral. Ter saúde bucal não significa apenas possuir dentes perfeitos e gengivas saudáveis, mas indivíduos saudáveis com bocas saudáveis.

A boca é um meio pelo qual nos comunicamos e expressamos nossos melhores (e piores) sentimentos. Ter saúde bucal é poder sorrir quando estamos felizes, é não trincar os dentes quando estamos nervosos, é não deixar de escová-los quando estamos tristes, ansiosos ou deprimidos.

A saúde do indivíduo reflete o ambiente em que ele vive, o nível de informação que possui, o acesso a tratamento e a educação para prevenir e auto promover a sua saúde.

O QUE É TER UMA BOCA SAUDÁVEL?

Boca saudável é aquela sem doença como a cárie e a doença periodontal, sem feridas ou manchas, sem mau hálito, e que proporcione boa mastigação, deglutição e comunicação, além de ser esteticamente agradável.

É importante reconhecer a interligação entre os diversos sistemas do corpo, desta forma dentes sem cárie e gengivas saudáveis fazem com que você tenha uma boa mastigação, a boa mastigação proporciona uma boa digestão e, portanto, uma boa absorção de nutrientes, e assim por diante.

A estética tão cultuada também é importante. É muito legal poder sorrir sem traumas, porém não adianta ter dentes fortes com a gengiva sangrando. O importante é o equilíbrio dos componentes da cavidae bucal.

O QUE EU POSSO FAZER PARA TER SAÚDE BUCAL?

Ter saúde bucal é, antes de tudo, um desejo e preocupação individual, ou seja, você precisa querer ser colaborador(a) eficaz na promoção de sua saúde bucal.

O QUE É CÁRIE DENTÁRIA?

A cárie dentária é uma doença infecciosa e transmissível, causada por bactérias. Os microrganismos cariogênicos, em ambiente favorável, formam colônias que aderem ao dente constituindo a chamada placa bacteriana dental e acabam por promover uma desmineralização do esmalte dentário. Se este processo não for interrompido, a cárie se desenvolve, formando uma cavidade.



QUAIS MEDIDAS DEVEM SER ADOTADAS PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE BUCAL?

Para que doenças se estabeleçam na cavidade bucal, é necessário que haja um quebra do equilíbrio, seja por baixa de fluxo salivar, seja por consumo de alimentos (qualidade, quantidade e freqüência) ou por falta de uma higienização adequada, que influenciam de forma direta a quantidade e a qualidade da microbiota bucal.

Algumas medidas podem ser adotadas para a manutenção do equilíbrio bucal, entre elas cita-se:

1. A ingestão de 8 copos de 300 ml de água por dia, importante para a manutenção do fluxo salivar, que tem função de limpeza fisiológica da boca e, através de sua capacidade tampão, do equilíbrio do ph bucal;

2. Evitar alimentar-se entre as refeições, pois geralmente estes "beliscos" não são seguidos de uma higienização adequada, além de dificultarem o reestabelecimento de um ph satisfatório na cavidade bucal, o tempo de permanência do alimento na boca e a quantidade de vezes que ele é ingerido são fundamentais para o aparecimento da cárie;

3. A qualidade dos alimentos é muito importante, quanto mais pegajoso for o alimento, maior é o tempo de permanência dele na cavidade bucal e, portanto, maior o seu potencial cariogênico (biscoito recheado, bala caramelo, etc.). Deve-se atentar, também, para alimentos que possuam açúcar oculto, como é o caso do ketchup. Os alimentos mais fibrosos promovem um estímulo maior das glandulas salivares, atuando de forma positiva na intensidade de seu fluxo;

4. A higienização bucal deve ser feita de forma adequada, usando a escova dental compatível com a sua boca, creme dental fluoretado não muito abrasivo, fio dental e limpador de lingua. Os enxaguatórios bucais só devem ser usados em casos específicos por conterem , em sua maioria, álcool em sua composição, o que promove uma maior descamação de células epiteliais na cavidade bucal propiciando a halitose;

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O que são doenças sexualmente transmissíveis DST?



Depois de muito insistir a morena me deixou dar uma postadinha aqui no + Saúde mais é isto que se chama amor, não é?

Então lá vai para quem tem duvidas sobre DSTs, embaixo tem um artigo com as principais doenças, métodos de contagio, prevenções e tratamentos.

Espero que esteja digno do blog. “Fernando Walleson”


O que são doenças sexualmente transmissíveis (DST)?


Doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente chamadas de doenças venéreas, são aquelas que você adquire ao ter contato sexual (vaginal, oral ou anal) com alguém que já tenha DST. Causadas por várias bactérias e vírus, mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas doenças sexualmente transmissíveis tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida (não têm cura).

Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a saúde física, emocional e a qualidade de vida da pessoa. Especialistas acreditam que ter uma doença sexualmente transmissível eleva as chances da pessoa ser infectada com o HIV, o vírus que causa AIDS.

É muito comum a pessoa não apresentar sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, na maioria das vezes nos estágios iniciais da doença. Isso pode ocasionar a falta de tratamento até que a doença fique severa. A falta de tratamento precoce pode causar problemas sérios como infertilidade. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem passar para o bebê durante o parto ou gravidez.

O que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis?

Aqui estão algumas coisas que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis:

*Doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres de todas as idades, etnias e classes sociais. Adolescentes e adultos jovens têm doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente do que outra faixa etária. Isso porque eles têm relações sexuais mais freqüentes e com mais parceiros.

*A quantidade de pessoas contraindo doenças sexualmente transmissíveis está aumentando.

*Você pode estar com um doença sexualmente transmissível, não apresentar sintomas, e assim mesmo a passar para outra pessoa. Por isso os testes são tão importantes. Converse com seu médico sobre a realização de testes para doenças sexualmente transmissíveis, especialmente se você tem mais de um parceiro sexual. Lembre-se que você não precisa apresentar sintomas para fazer os testes.

*Doenças sexualmente transmissíveis podem causar problemas sérios de saúde para toda a vida, os quais tendem a ser mais severos em mulheres do que em homens.

*Algumas doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a alguns tipos de câncer.

*A mãe pode passar uma doença sexualmente transmissível para seu bebê antes, durante e logo após o parto. Algumas dessas doenças sexualmente transmissíveis pode ser facilmente curáveis, porém outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte.

*Doenças sexualmente transmissíveis são tratadas com mais sucesso quando diagnosticadas cedo. Há testes e muitos tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. Quando você tiver uma doença sexualmente transmissível é melhor procurar tratamento imediatamente. É importante saber que mesmo que o tratamento curar a doença sexualmente transmissível você pode tê-la novamente.

Há testes para doenças sexualmente transmissíveis?

Sim, há vários testes para doenças sexualmente transmissíveis. E a única forma de saber com certeza se tem alguma doença sexualmente transmissível é consultar seu médico para realizar os testes.

Como posso evitar as doenças sexualmente transmissíveis?

Há algumas coisas que você pode fazer para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis:

*A forma mais eficiente de prevenir qualquer doença sexualmente transmissível é a abstinência sexual. Retardar o início da vida sexual é outra forma de reduzir suas chances de ter doenças sexualmente transmissíveis. Estudos mostram que quanto mais jovem a pessoa tiver sua primeira relação sexual, mais chances terá de contrair doenças sexualmente transmissíveis. O risco de ter uma doença sexualmente transmissível eleva com o tempo à medida que a quantidade de parceiros sexuais aumenta.

*Ter um relacionamento sexual com um parceiro que não tenha nenhuma doença sexualmente transmissível no qual há confiança mútua (significando que vocês não têm relações sexuais com outras pessoas).

*Usar preservativo sempre que tiver relação sexual. Tenha ciência que o preservativo não oferece proteção completa contra doenças sexualmente transmissíveis, porém ele diminui suas chances de contraí-las. Saiba também que outros métodos anticoncepcionais (como diafragma, pílula anticoncepcional, etc) não o protegem contra doenças sexualmente transmissíveis. Caso você use algum desses métodos anticoncepcionais, certifique-se de utilizar preservativos para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

*Limitar a quantidade de parceiros sexuais. Seu risco de ter uma doença sexualmente transmissível aumenta de acordo com a quantidade de parceiros sexuais que você tem.

*Não compartilhe agulhas de injeções. Isso inclui injeções de drogas ilegais (heroína e cocaína) e medicamentos. Se você for fazer uma tatuagem ou body piercing, certifique-se de que as agulhas estejam esterilizadas.

*Quando estiver tendo uma vida sexualmente ativa, especialmente se tiver mais de um parceiro sexual, faça exames regulares para doenças sexualmente transmissíveis com seu médico. Quanto mais cedo uma doença sexualmente transmissível for detectada, mais fácil será o tratamento.

O que devo fazer se contrair uma doença sexualmente transmissível?

Algumas vezes a pessoa pode ficar muito amedrontada ou envergonhada para pedir informações e ajuda. Porém, tenha em mente que a maioria das doenças sexualmente transmissíveis são fáceis de ser tratadas. O tratamento precoce da doença sexualmente transmissível é importante. Quanto mais rápido você procurar tratamento, menos chances terá de a doença sexualmente transmissível causar danos severos.

E quanto mais cedo você avisar seu parceiro sexual que tem uma doença sexualmente transmissível, menos chance terá de espalhá-la. Para mulheres grávidas, o tratamento precoce também diminui a probabilidade de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê.

Se você tem ou acredita ter uma doença sexualmente transmissível:

*Procure por tratamento imediatamente. Estudos indicam que ter uma doença sexualmente transmissível aumenta o risco de ser infectado pelo HIV, o vírus que causa AIDS.

*Siga as ordens médicas e acabe de tomar todos os remédios que lhe forem prescritos. Mesmo que os sintomas forem embora, você ainda assim precisa acabar de tomar os remédios.

*Evite ter qualquer atividade sexual se estiver sob tratamento para uma doença sexualmente transmissível.

*Certifique-se de contar para seu parceiro, de modo que ele também possa receber tratamento.

*Tenha um teste de acompanhamento para certificar-se que a infecção foi curada (isso para as doenças sexualmente transmissíveis que pode ser curadas).

*Se você estiver grávida avise isso ao seu médico. Alguns remédios não são seguros para grávidas e você pode precisar de medicamento diferente para o tratamento.

*Se estiver amamentando, converse seu médico sobre o risco de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê através do leite.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Histologia Básica 10ª edição (Junqueira)


Reconhecido mundialmente e já publicado em 14 idiomas, "Histologia Básica - Texto e Atlas" chega à sua décima edição, completamente revisto, e com as ilustrações em cores. Esta edição está atualizada com as pesquisas mais recentes no campo da biologia celular e molecular, porém se mantém em formato adequado e útil aos estudantes. Destaques desta 10ª edição:


- Mais exemplos de histologia aplicada, como o envolvimento das moléculas de fibrilina na Síndrome de Marfan e de distrofina na distrofia muscular;


- Ênfase em caderinas e integrinas, proteínas de aderência entre células e matriz extracelular;


- Novas abordagens sobre proteínas motoras, endocitose de colesterol, compartimento endossomal, apoptose e doenças por defeitos nas mitocôndrias e nos receptores celulares;


- Desenhos esquemáticos e fotomicrografias em cores tornam o livro mais didático e agradável;


- Novo lay out de página possibilita visualizar melhor as aplicações médicas;


- Pela primeira vez, oito capítulos foram escritos por três renomados especialistas;Este livro está em português.


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Livro Cedido pelo + BooK

Apostila de Metodologia Cientifica (Luciano Modes)


De certa forma a Metodologia Científica é uma como uma miragem. Uma miragem é uma ilusão de ótica criada por circunstâncias especiais. Na verdade tratase de um engano: a realidade prega uma peça de vez em quando no observador apressado.

Parece muito simples apreender os conceitos e regras da Metodologia Científica – a ponto da disciplina nas universidade ser até dispensável, na opinião de alguns alunos com quem tenho tomado contato. Contudo essa é uma ilusão. A sensação de que não é preciso dedicar muita atenção à Metodologia Científica, pois, quando for necessário, o conhecimento vai estar lá esperando pelo aluno em algum canto, é uma miragem.

Quando o aluno se dá conta, seu trabalho volta com enormes correções para ser refeito. É a hora de buscar livros, ir à biblioteca...Infelizmente, em muitos casos, só se reconhece a importância da MC da pior forma.

O objetivo dessa apostila é ajudar o estudante em sua jornada acadêmica. Não é um tratado final sobre o assunto nem uma obra exaustiva que penetrará todas as minúcias da MC. Na verdade trata-se de um projeto bem menos pretensioso: o objetivo é relacionar temas importantes e provocar o aluno (no bom sentido) a querer buscar aprofundar-se mais e mais no universo científico.

Assim, essa apostila está dividida em quatro unidades. Na primeira parte analisaremos “A filosofia da Ciência” procurando introduzir o leitor no assunto que será tratado, seus conceitos e peculiaridades.


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